quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Governo discute entrada da África do Sul no grupo do BRIC

Agência Brasil
22/02/2011

Entrada da África do Sul no Bric é um dos temas da reunião de coordenação política

Pedro Peduzzi

Repórter da Agência Brasil

Brasília – A oficialização da África do Sul como integrante do Bric (sigla para o grupo de países formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia e China) está cada vez mais próxima, segundo relato do ministro da Fazenda, Guido Mantega, feito hoje (22) durante a reunião de coordenação política do governo.

De acordo com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o assunto foi bastante abordado por Mantega, que se mostrou empolgado com as recentes conversas envolvendo autoridades dos países durante a reunião preparatória para o G20.

Discovery Channel discute a exploração do petróleo do Pré-Sal

Diário do Pré-Sal 

O documentário "O Desafio do Pré-Sal" é a mais recente co-produção do Discovery Channel com a produtora brasileira Mixer, cujo tema é a exploração do petróleo do Pré-Sal. Dirigido por Marcello Bozzin, tem uma hora de duração e entrevista diversos especialistas, desde engenheiros, cientistas, ambientalistas e analistas de relações internacionais e geopolítica do petróleo, que discutem diferentes perspectivas referentes aos principais aspectos da exploração do Pré-Sal, desde sua geografia e formação geológica, passando pelos desafios tecnológicos, financeiros e ambientais, até os aspectos políticos, econômicos e geopolíticos envolvidos na exploração deste grande campo petrolífero que pode conter cerca de 100 bilhões de barris de petróleo, situando sua descoberta entre as maiores das últimas décadas em todo o mundo.

Os demais documentários resultantes desta parceria incluiram temas como as enchentes e as pesquisas com células-tronco, que passaram no Discovery Channel em fevereiro deste ano, todos coproduzidos pela Mixer sob supervisão do Discovery Networks Latin America/US Hispanic.




terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Aldo Rebelo diz que críticos estão “desinformados” sobre novo Código Florestal

Sul 21

14/02/11
 
Aldo Rebelo diz que críticos estão “desinformados” sobre novo Código Florestal

Igor Natusch

Depois de longas discussões, envolvendo ambientalistas e setores ligados à produção agrícola, o governo federal acena com a possibilidade de flexibilizar a proposta do novo Código Florestal brasileiro. Pontos polêmicos, como a anistia para agricultores acusados até 2008 de desmatamento, podem ser eliminados do novo texto, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente e discutido com outras pastas do governo de Dilma Rousseff. A atual proposta de novo Código deve ser votada em março, e é vista como um verdadeiro desastre ambiental por ONGs e pelo Ministério Público Federal. Enquanto isso, lideranças do agronegócio querem a aprovação completa da atual proposta, alegando que as regras atuais criminalizam o produtor rural.
No meio do fogo cruzado, o redator do projeto de reforma do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), garante que o texto leva em conta todos os interesses envolvidos na polêmica. Em visita ao Rio Grande do Sul, o deputado federal participou de encontro com parlamentares da bancada federal gaúcha, no qual buscou esclarecer pontos do projeto. Em Tupanciretã, um dos principais polos de cultivo de soja transgênica no RS, recebeu do Clube Amigos da Terra o título de “Ambientalista de Ouro”, pela sua defesa da Lei de Biossegurança. No intervalo, conversou por telefone com o Sul21. Na entrevista, Aldo Rebelo rebate as críticas feitas ao novo Código, que atribui à “desinformação” de ONGs e ambientalistas. “Quero proteger tanto os agricultores quanto o meio ambiente”, garante o deputado. Mesmo assim, admite que o texto final pode sofrer mudanças. “Minha responsabilidade é fazer o relatório, se ele vai ser aprovado ou não é outra situação”, afirma.

Sul21 — O novo Código Florestal, relatado pelo senhor, deve ser votado em março. Mas o projeto tem recebido muitas críticas, tanto de entidades ligadas ao meio ambiente quanto do próprio Ministério Público Federal. O texto pode sofrer modificações? Isso está sendo discutido?
Aldo Rebelo
— Modificações ele pode sofrer, é claro. Enquanto não for votado, o texto pode ser alterado. O que há é um compromisso dos partidos e do presidente da Câmara para que o projeto seja votado em março. Nosso esforço vai ser de assegurar que esse acordo seja cumprido, que a votação seja realizada. Os deputados podem apresentar suas emendas, vamos debater as mudanças que forem sugeridas, mas o importante é que todos acham que devemos votar (o Código Florestal). A situação é insustentável, não se pode continuar com 100% dos agricultores brasileiros praticamente em situação de ilegalidade, dependendo de um decreto do presidente que expira em junho de 2011.

Sul21 — Mas vários setores, inclusive colegas seus na Câmara Federal, têm criticado a sua proposta. Segundo eles, o seu texto incentiva o desmatamento e favorece os grandes produtores rurais, em detrimento da preservação ambiental.
AR
— A adaptação que eu proponho ao Código tem como objetivo proteger tanto os agricultores quanto o meio ambiente. Não tem sentido mexer (no Código) e deixar todos os agricultores na ilegalidade. O que eu procuro é uma solução concreta para um problema concreto. Aqui no Rio Grande do Sul, por exemplo, 100% dos agricultores estão em situação ilegal. Isso precisa ficar muito claro. O que se pode fazer? (Se o novo Código não é bom) então o Ministério Público e as ONGs tragam alguma solução. O que eles apresentam, o que eles trazem como solução, implica em manter todos os produtores rurais na ilegalidade. Multa, prisão, processo… Eu não vejo como isso possa ser uma solução razoável. Se eles apresentarem uma alternativa que, ao mesmo tempo, proteja o meio ambiente e atenda as necessidades da agricultura, eu não tenho nada contra. Não sou nem da bancada do meio ambiente, nem da bancada do agronegócio. Entrei (na elaboração do novo Código) atendendo uma solicitação, para ajudar a que se encontrasse soluções para um problema.

Vídeo: Entrevista Record Mundo debate futuro do Egito

Record

14/02/2011

Entrevista Record Mundo debate futuro do Egito



O jornalista Rodrigo Vianna do Record Mundo recebe o cientista político e prof. Flávio Rocha e o jornalista e prof. Igor Fuser para entender o novo cenário do Egito e do Oriente Médio após a renúncia do presidente-ditador egípcio Hosni Mubarak que ficou 30 anos no poder.

http://noticias.r7.com/videos/entrevista-record-mundo-debate-futuro-do-egito/idmedia/5a3a857be21131dfa2cb7e6843e6c410-2.html

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A "Segunda Revolta Árabe": quem ganha e quem perde com a crise no Egito?

Feb. 1, 2011
Commentary No. 298

The Second Arab Revolt: Winners and Losers


Immanuel Wallerstein


The Arab Revolt of 1916 was led by Sharif Hussein bin Ali for Arab independence from the Ottoman Empire. The Ottomans were evicted. The great revolt however was co-opted by the British and the French. After 1945, the various Arab states gradually became independent members of the United Nations. But in most cases their independences were co-opted by the United States as the successor to Great Britain as outside controller, with a minor continuing role of France in the Maghreb and Lebanon.

The second Arab Revolt has been brewing for some years now. It got a substantial shot in the arm from the successful uprising of Tunisian youth this past month. When courageous young people risk their lives to rise up against a supercorrupt authoritarian regime and actually succeed in deposing the president, one has to applaud. Whatever happens next, it was a good moment for humanity. The question always is, what comes next?
Fotos dos recentes protestos no Egito contra o governo o ditador Hosni Mubarak, que governa o país de forma autoritária a três décadas com apoio de grandes potências como os EUA, Inglaterra e França. Além disso, o governo de Mubarak mantém uma postura nitidamente favorável a Israel no Oriente Médio, o que fez com que seu governo se tornasse cada vez mais impopular, já que Israel continua com a política de inviabilizar o Estado Palestino e assentar novos colonos isralenses nas terras palestinas.


INPE registra queda de desmatamento na Amazônia em 2010

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

01/02/2011 

DETER indica 135 km² de desmatamentos na Amazônia no último bimestre de 2010



Nos meses de novembro e dezembro foram verificados 135 km² de desmatamentos pelo DETER, sistema de alerta baseado em satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que verifica a ocorrência de corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal.

Entre novembro e abril, que consiste na época de chuvas na Amazônia e se torna mais difícil a observação por satélites devido à intensidade de nuvens que cobrem a região, o INPE divulga os resultados do DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) agrupados por bimestre. Entretanto, é importante salientar que o sistema mantém durante todo o período sua operação regular, com o envio de dados a cada quinzena ao Ibama.

Na tabela abaixo, a distribuição por Estado do desmatamento verificado no bimestre novembro/dezembro de 2010.