Geografia Ambiental e Mudanças Climáticas

Esta página do Blog Geografia & Geopolítica é destinada à discussão e indicação de bibliografia, textos e vídeos sobre a temática geográfico-ambiental. A Geografia Ambiental é uma das grandes áreas da Geografia cujo foco de análise está nas implicações socioambientais das relações entre as Sociedades Humanas e o espaço geográfico que estas ocupam, independente se o ambiente em questão é natural, antrópicamente transformado ou artificialmente construído.

Uma das discussões mais importantes referentes a esta temática, na atualidade, tem envolvido a questão das mudanças climáticas.

Considerandoo debate envolvido na questão das mudanças climáticas, na atualidade, estão indicados, a seguir, alguns textos e vídeos que abordam este tema, incluindo as diferentes teorias que procuram explicar as mudanças climáticas, incluindo o "aquecimento global". Algumas das principais teorias e explicações, a seguir, estão relacionadas ao debate vigente entre as diferentes abordagens teóricas e metodológicas, assim como às interpretações divergentes dos fenômenos climáticos e suas respectivas implicações geopolíticas.



Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas podem ser analisadas sob diferentes perspectivas temporais, dependendo da escala de tempo que se estiver utilizando. A metereologia tem como foco a análise das mudanças das condições atmosféricas (tempo) ao longo de horas ou dias, enquanto a climatologia é a ciência que estuda os ciclos de mudanças ao longo de anos ou décadas. A climatologia também estuda os ciclos e mudanças no clima ao longo de milhares ou milhões de anos, ou seja, em uma escala geológica de tempo. O ramo da climatologia especializado em estudar as mudanças climáticas que ocorreram no passado, em uma escala de tempo geológica, é a paleoclimatologia.

A análise das mudanças climáticas é importante porque o clima tem influência sobre as principais atividades da Humanidade, começando pela produção de alimentos, que depende da agricultura e da pecuária, que, por sua vez, dependem da sazonalidade do clima e das condições atmosféricas ao longo das estações do ano.

O clima de determinada região é definido a partir dos padrões médios de três variáveis: temperatura, pluviosidade e pressão atmosférica. As médias de temperatura, pluviosidade e pressão atmosférica, ao longo de algumas décadas, definem o tipo de clima de determinada região. Sob certas condições, estas médias podem mudar ao longo do tempo, implicando em mudanças na classificação do tipo de clima daquela área geográfica. Áreas que hoje apresentam clima árido e onde existem desertos, no passado já apresentaram clima tropical e estavam cobertas por savanas. Existem inúmeros fatores que podem afetar o clima, no curto, médio e longo prazo, sendo que os elementos com capacidade para interferir na temperatura, pressão ou pluviosidade de determina região, podem ser consideradas variáveis climáticas.

Em uma escala geológica de tempo, as grandes mudanças climáticas - incluindo as Eras Glaciais e os períodosInter-Glaciais - são causadas pela interação entre cinco grandes grupos de variáveis, que podem apresentar inúmeros indicadores cada, a saber:

  1. A composição da atmosfera da Terra, que implica em mudanças na capacidade da atmosfera de abosrver o calor refletido pela superfície, ou seja, em mudanças no efeito estufa. O principal gás estufa natural é o vapor de água, que representa entre 90% e 95% da capacidade da atmosfera de absorver calor naturalmente.
  2. A composição da superfície da Terra, que altera a quantidade de energia luminosa que é refletida (efeito albedo) ou absorvida, sendo que a energia da luz absorvida tende a ser refletida para a atmosfera na forma de calor, ou radiação infravermelha.  Enquanto superfícies claras refletem mais luz visível e menos calor, superfícies escuras refletem menos energia na forma de luz visível e mais energia na forma de calor.
  3. As oscilações de inclinação do eixo terrestre e da órbita terrestre em relação ao Sol, que resulta em diferentes taxas de iluminação dos hemisférios do globo ao longo de milhares de anos. 
  4.  As oscilações na quantidade total de energia emitida pelo Sol, que pode apresentar mudanças de curto ou longo prazo. 
  5. As oscilações da temperatura média do núcleo da Terra e a quantidade de calor geotérmico que chega até a Atmosfera terrestre, através da crosta terrestre, dos oceanos ou de exaustores naturais, como os vulcões.
Teoricamente, qualquer mudança significativa em uma destas variáveis seria suficiente para modificar em alguma escala o clima da Terra, embora existam grandes controvérsias sobre esta questão, na medida em que diferentes climatologias geralmente consideram uma variável mais relevante que as demais. Portanto, os pesquisadores tendem a criar modelos climáticos diferentes, dependendo do peso que se dá a cada variável, ou se considera-se que apenas uma está mudando e as demais estão fixas ou podem ser isoladas ou ignoradas para aquele modelo.

Apenas a título de exemplo, destaca-se que a energia da luz visível absorvida pela superfície terrestre e refletida para a atmosfera na forma de calor, pode ser considerada uma variável central para entender os  processos climáticos. 

A interação da variável 2 (reflexão de calor pela superfície), com a variável 1 (capacidade da atmosfera de absorver calor), é determinante para compreender a dinâmica do funcionamento do efeito estufa. O efeito estufa é fundamental para garantir a vida na Terra, pois estabiliza o clima, reduzindo a amplitude térmica, ou seja, reduzindo extremos de temperatura muito baixas e muito altas no mesmo local. Em planetas em que não há atmosfera suficiente para absorver o calor refletido pela superfície, as condições climáticas tornam-se muito extremas, inviabilizando qualquer forma de vida na superfície daquele planeta. 
 Esquema sintetizando o funcionamento do efeito estufa, que pode ser entendido como a capacidade da atmosfera de absorver o calor refletido pela superfície terrestre.

Assim, aocorrência de grandes mudanças na composição da superfície de determinada região, pode afetar o clima daquela área, como ocorre nas Ilhas de Calor, típico das grandes cidades. A retirada da cobertura vegetal e sua substituição por asfalto e concreto, amplia significativamente a quantidade de calor refletida para a atmosfera naquela área, aumentando as médias de temperatura nas zonas urbanas, ou seja, alterando o microclima local.

Teoricamente, mudanças muito significativas na composição da superfície terrestre e/ou na composição da atmosfera, poderiam implicar em diferentes escalas de mudanças climáticas em termos geográficos (local, regional, global) ou temporais (curto, médio e longo prazo de tempo). Entretanto, o que a paleoclimatologia vem demonstrando a partir da análise das mudanças climáticas do passado geológico da Terra, é que as mudanças na composição da superfície e da atmosfera terrestre tendem a ser mais provavelmente um resultado de outras variáveis, como as mudanças na inclinação da órbita e do eixo terrestre. 

Dentre as principais implicações destas mudanças, destacam-se as mudanças radicais na biosfera terrestre, que mudou significativamente ao longo do tempo, quando se compara os períodos glaciais (mais frios e secos), com os períodos interglaciais (mais quentes e úmidos).   


Impactos das mudanças climáticas na biosfera terrestre

As mudanças climáticas ao longo dos últimos milhões de anos provocaram alterações profundas na Biosfera. Na medida em que a Terra recebe mais luz solar e fica um pouco mais quente, mais formas de vida simples como bactérias e fungos conseguem sobreviver, assim como um número maior de algas e plantas conseguem sobreviver pois fazem mais fotossíntese. Assim, a massa viva no planeta Terra tende a aumentar nos períodos mais quentes e úmidos, enquanto tende a diminuir nos períodos mais frios e secos. Se a massa total de seres vivos na Terra aumenta, é natural que aumente também a quantidade de CO2 e CH4 emitidos respectivamente pelos processos de respiração e decomposição dos seres vivos.




Considerando, por exemplo, a cobertura vegetal ao longo do período que inclui desde a última glaciação até a atualidade, é interessante notar como havia uma área total de zonas áridas ou desérticas muito maior quando era mais frio e seco, a 18 mil anos atrás. Por volta de 8 mil anos atrás temos o auge do período quente do Holoceno, quando os maiores índices de temperatura e umidade permitiram a ampliação da área coberta por florestas densas permanentes e uma redução significativa das áreas desérticas.







Temperatura média estimada para os últimos 20 mil anos, incluindo a última glaciação, o período quente do Holoceno, e variações ao longo dos últimos 4 mil anos que incluem o período quente ótimo do Império Romano (aprox. sec. V a.C. até o séc. I d.C) e o período quente da Idáde Média (aprox. 700 d.C a 1200. d.C.) e a pequena Idade do Gelo dos séculos XVI ao XVIII.


Woods Hole Oceanographic Institution  
 





 






Desde que se consolidou a "Era Industrial" no século XIX, pequenas oscilações de temperatura continuaram ocorrendo, sem que necessariamente pudesse ser notada uma correlação clara com as mudanças na porcentagem de CO2 na composição da atmosfera.












Ainda em relação à questão do "Aquecimento Global" e das "Mudanças Climáticas" recomenda-se os seguintes livros e artigos:

LINO, Geraldo (2009). A fraude do aquecimento global. Ed. Capax Dei: Rio de Janeiro, RJ.

SANTANA, Renato (2011). Cerca de 31 mil pesquisadores são contra a ideia de Aquecimento Global. A Tribuna de Santos, 17 de janeiro de 2011, Entrevista do prof. Ricardo Felício a Renato Santana. <www.atribuna.com.br/imprimir.asp?idnoticia=75334&idDepartamento=5&idCategoria=0>
 
FELICIO, Ricardo A. & ONÇA, Daniela S. (2008). As mudanças climáticas segundo Al Gore. IV Fórum Ambiental da Alta Paulista, Tupã, SP. <http://www.amigosdanatureza.org.br/index.php?s=eventos&noticia=396&trabalho=532&a=verTrabalho>

FELICIO, Ricardo A. & ONÇA, Daniela S. (2010). Aquecimento Global , Mudanças Climáticas e Caos Ambiental Justificando o Falso Desenvolvimento Sustentável : A Teoria da Tríade. VI Fórum Ambiental da Alta Paulista, p. 569-590. Tupã, SP.  <http://www.amigosdanatureza.org.br/index.php?s=eventos&noticia=518&trabalho=862&a=verTrabalho>

ONÇA, Daniela S. & FELICIO, Ricardo A. (2010). O culto à frugalidade e a produção artificial da escassez. VI Fórum Ambiental da Alta Paulista, p. 546-568 . Tupã, SP.  <http://www.amigosdanatureza.org.br/index.php?s=eventos&noticia=518&trabalho=860&a=verTrabalho>


Aquecimento Global

A respeito do tema do "aquecimento global" recomenda-se assistir aos dois vídeos a seguir, um que defende a hipótese de que o aquecimento global e as mudanças climáticas são causados pelo homem, e outro criticando esta idéia.

É interessante também, ter em mente que tipo de interesses geopolíticos estão envolvidos neste debate:


Vídeo que defende a tese da causa antrópica para mudanças climáticas e o aquecimento global, ou a tese do aquecimento global antropogênico.

"Uma verdade Inconveniente", com Al Gore, 1/14

http://www.youtube.com/watch?v=p5OEX7n39uc




Vídeo criticando a tese da causa antrópica para mudanças climáticas e o aquecimento global.

"A Grande Farsa do Aquecimento Global" 1/9


http://www.youtube.com/watch?v=RDzuXPM1W3k


"A Grande Farsa do Aquecimento Global" 2/9
http://www.youtube.com/watch?v=L18k0Y5MMok



"A Grande Farsa do Aquecimento Global"  3/9
http://www.youtube.com/watch?v=r68nSt2fMPY


"A Grande Farsa do Aquecimento Global"  4/9
http://www.youtube.com/watch?v=KNtvuA-D_O8


"A Grande Farsa do Aquecimento Global" 5/9
http://www.youtube.com/watch?v=7QojxAG_rd8


"A Grande Farsa do Aquecimento Global" 6/9
http://www.youtube.com/watch?v=0mZSKRDDBFE


"A Grande Farsa do Aquecimento Global" 7/9
http://www.youtube.com/watch?v=atYTQ3soxZo%20


"A Grande Farsa do Aquecimento Global" 8/9
http://www.youtube.com/watch?v=KI6_1ndsTFg


"A Grande Farsa do Aquecimento Global" 9/9
http://www.youtube.com/watch?v=OBd8_cgLYek


Para ver mais sobre esta abordagem do tema das "mudanças climáticas", veja o blog de mesmo nome:  A Grande Farsa do Aquecimento Global   http://agfdag.wordpress.com/




Entrevista com o prof. Dr. Luiz Carlos Molion

Entrevista com o físico metereologista e climatologista, prof. Luiz Carlos Molion, criticando a tese da causa antrópica para mudanças climáticas e o aquecimento global.

O prof. Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion é PhD em Meteorologia pela University of Wisconsin (EUA), pós-doutor em hidrologia, pela universidade de Wallingford (Grã-Bretanha), Pesquisador Senior aposentado do INPE, prof. associado na UFAL, professor visitante da Western Michigan University nos EUA, professor de pós-graduação da Universidade de Évora, Portugal, e representante da América do Sul no Grupo Gestor da Comissão de Climatologia, da Organização Meteorológica Mundial (MG/CCl/WMO).


Os mitos e fatos da mudança climática 1 / 7

http://www.youtube.com/watch?v=JxC_JIwat9s


Os mitos e fatos da mudança climática 2 / 7
http://www.youtube.com/watch?v=jDvtSrID1gg


Os mitos e fatos da mudança climática 3 / 7
http://www.youtube.com/watch?v=EXOXc03n0Ik


Os mitos e fatos da mudança climática 4 / 7
http://www.youtube.com/watch?v=AbXfJSPrCz8


Os mitos e fatos da mudança climática 5 / 7
http://www.youtube.com/watch?v=qv5bm4GSSM4


Os mitos e fatos da mudança climática 6 / 7
http://www.youtube.com/watch?v=Ja5xZq_skTY


Os mitos e fatos da mudança climática 7 / 7
http://www.youtube.com/watch?v=mhhv6uVON_Q



Luiz Carlos Molion - Entrevista sobre Aquecimento Global na TV Brasil (Parte 1)




Luiz Carlos Molion - Entrevista sobre Aquecimento Global na TV Brasil (Parte 2)








Luiz Carlos Molion - Entrevista sobre Aquecimento Global na TV Brasil (Parte 3)






Acesse o audio da entrevista com o geólogo prof. Geraldo Luís Lino à jornalista Lilian Milena, do Portal Luis Nassif a respeito desta polêmica sobre o aquecimento global:






Palestra do geólogo e prof. Geraldo Luís Lino
http://youtu.be/uun3rwH6Lvg







Capa da Revista americana TIME do grupo neoconservador TIME-LIFE, defendendo os interesses do alarmismo aquecimentista






A teoria das mudanças climáticas sob influência do Sol



"Os segredos do Sol": como o Sol influencia a vida e o clima na Terra - Discovery Channel
parte 1


parte2
http://www.youtube.com/watch?v=Xho6UV5AJPs

parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=lWPpoS81yZc

parte 4
http://www.youtube.com/watch?v=VU7yaqW4CRw

 


Leitura recomendada:

Artigo indicado sobre uma história do movimento ambientalista e a construção do "pânico" em torno da questão do aquecimento global (em inglês):
BAKER, Marcia Merry (2007). “A Chronology of the Global Warming Swindle”. EIR. 30 de março de 2007. <http://www.larouchepub.com/eiw/public/2007/eirv34n13-20070330/51_713_glowarm.pdfhttp://www.larouchepub.com/eiw/public/2007/eirv34n13-20070330/51_713_glowarm.pdf>


Entrevista com o professor de metereologia Luiz Carlos Molion:

RANGEL, Rodrigo (2009) "Aquecimento Global é terrorismo climático", por Luiz Carlos Molion. Revista ISTOÉ,  n°:  1967,  11/07/2009

Entrevista com o geólogo Geraldo Luís Lino:

MILENA, Lilian (2010) "Debate Mudanças Climáticas – Parte I". Blog de Meio Ambiente, Portal Luiz Nassif, 19/04/2010

Entrevista com o prof. Renato Santana:
SANTANA, Renato (2011). Cerca de 31 mil pesquisadores são contra a ideia de Aquecimento Global. A Tribuna de Santos, 17 de janeiro de 2011, Entrevista do prof. Ricardo Felício a Renato Santana. <www.atribuna.com.br/imprimir.asp?idnoticia=75334&idDepartamento=5&idCategoria=0>







Também é interessante ver a discussão referente a este tema descrita por Niala Pessuto:

PESSUTO, Niala (2010). Novos temas de Relações Internacionais: o Meio Ambiente e o uso racional dos Recursos Energéticos. Material de apoio ao Projeto Relações Internacionais para Educadores – RIPE, realizado na Ufrgs em 2010. http://www.scribd.com/doc/32920670/Ripe-12-de-Junho-Novos-Temas-de-Relaes-Internacionais-o-Meio-Ambiente-e-o-Uso-Racional-Dos-Recursos-cos-Versao-Impressao







Mudanças Climáticas -o papel das oscilações da órbita terrestre - O modelo das mudanças climáticas como resultado dos ciclos de Milankovitch - Precessão, Obliquidade e Excentricidade da órbita terrestre
 
Além dos movimentos de Rotação (24 horas) e Translação (1 ano) e o período de precessão em relação à órbita da Lua ou Nutação da órbita (18,6 anos), a Terra realiza diversos outros movimentos mais lentos, de milhares de anos, que são relevantes para o clima e a vida no planeta. Estes movimentos poderiam ser considerados fundamentais para entender as mudanças climáticas em escala geológica de tempo, na medida em que implicam em mudanças significativas na quantidade de energia solar que incide sobre a superfície terrestre e nas glaciações.

Os movimentos mais relevantes são o de Precessão Axial ou Precessão dos Equinócios (ciclos de 25.800 anos) e os ciclos de variação da inclinação do eixo da Terra (Obliquidade da Eclíptica ou Inclinação Axial) que provoca mudanças na inclinação do eixo da Terra em relação de 22,1 a 24,5 graus (ciclo completo de 41 mil anos). Além destes, outros dois movimentos provocam alterações significativas na órbita da Terra no longo prazo, como a  variação da forma da órbita da Terra (Excentricidade da Órbita) com ciclos que variam entre aproximadamente 90 e 120 mil anos (com média de 100 mil anos). Veja mais detalhes sobre Ecoastronomia neste material produzido pelo Departamento de Astronomia do Instituto de Física da Ufrgs (2010): http://www.if.ufrgs.br/oei/hipexpo/ecoastro.pdf 








  




 




Impactos das mudanças climáticas na biosfera terrestre


Como já foi citado anteriormente, a cobertura vegetal do planeta Terra mudou muito ao longo do período que se inicia com o fim da última glaciação, até a atualidade. Como era mais frio e seco, a 18 mil anos atrás, havia uma área total de zonas áridas ou desérticas. Por volta de 8 mil anos atrás temos o auge do período quente do Holoceno, quando os maiores índices de temperatura e umidade reduziram a quantidade de água na forma de gelo e aumentaram a quantidade de água na forma líquida e gasosa, viabilizando a ampliação da área coberta por florestas densas permanentes e uma redução significativa das áreas desérticas.















Ainda em relação à questão do "Aquecimento Global" e das "Mudanças Climáticas" recomenda-se os seguintes livros e artigos:

LINO, Geraldo (2009). A fraude do aquecimento global. Ed. Capax Dei: Rio de Janeiro, RJ.


SANTANA, Renato (2011). Cerca de 31 mil pesquisadores são contra a ideia de Aquecimento Global. A Tribuna de Santos, 17 de janeiro de 2011, Entrevista do prof. Ricardo Felício a Renato Santana. <www.atribuna.com.br/imprimir.asp?idnoticia=75334&idDepartamento=5&idCategoria=0>
 
FELICIO, Ricardo A. & ONÇA, Daniela S. (2008). As mudanças climáticas segundo Al Gore. IV Fórum Ambiental da Alta Paulista, Tupã, SP. <http://www.amigosdanatureza.org.br/index.php?s=eventos&noticia=396&trabalho=532&a=verTrabalho
 
FELICIO, Ricardo A. & ONÇA, Daniela S. (2010). Aquecimento Global , Mudanças Climáticas e Caos Ambiental Justificando o Falso Desenvolvimento Sustentável : A Teoria da Tríade. VI Fórum Ambiental da Alta Paulista, p. 569-590. Tupã, SP.  <http://www.amigosdanatureza.org.br/index.php?s=eventos&noticia=518&trabalho=862&a=verTrabalho>
 

ONÇA, Daniela S. & FELICIO, Ricardo A. (2010). O culto à frugalidade e a produção artificial da escassez. VI Fórum Ambiental da Alta Paulista, p. 546-568 . Tupã, SP.  <http://www.amigosdanatureza.org.br/index.php?s=eventos&noticia=518&trabalho=860&a=verTrabalho

BAKER, Marcia Merry (2007). “A Chronology of the Global Warming Swindle”. EIR. 30 de março de 2007. <http://www.larouchepub.com/eiw/public/2007/eirv34n13-20070330/51_713_glowarm.pdfhttp://www.larouchepub.com/eiw/public/2007/eirv34n13-20070330/51_713_glowarm.pdf>


Também vale a pena ler as entrevistas do professor de metereologia Luiz Carlos Molion:

RANGEL, Rodrigo (2009) "Aquecimento Global é terrorismo climático", por Luiz Carlos Molion. Revista ISTOÉ. Edição n°:  1967 |  11/jul/2009



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